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O fisioterapeuta no tratamento de AVC (derrame cerebral)



Doctor of Physical Therapy | St. John's University
 

A fisioterapia pode contribuir, e muito, para minimizar ou até mesmo eliminar por completo a maioria dessas sequelas. Antes de qualquer coisa, deve-se detectar a causa do AVC e, em seguida, começar a trabalhar na resolução desse novo desafio. Tão logo o paciente esteja estável e ciente de sua situação e da extensão de suas sequelas, deve-se iniciar o atendimento de fisioterapia. O programa fisioterápico precoce, intensivo, eficaz, é sempre necessário, importante e, principalmente, capaz de prevenir as possíveis complicações, aumentando assim, a expectativa e a qualidade de vida do paciente.

A reabilitação após o AVC significa ajudar o paciente a usar plenamente toda sua capacidade, a reassumir sua vida anterior, adaptando-se à sua atual situação. Essa reabilitação consiste na aplicação de um programa planejado, através do qual a pessoa, no pós-AVC, ainda convalescente, mantém ou progride para o maior grau de independência.

O fisioterapeuta começará por atividades simples de movimentação de ambos os lados do corpo. Essa atividade inicial é muito importante, pois só assim o paciente terá maior segurança ao tentar movimentar-se. Serão realizados exercícios para fortalecer os músculos e também para alongá-los, treino de equilíbrio e vários estímulos para recuperar a sensibilidade.

Muitas das atividades iniciais, com o passar dos dias e com a melhora do paciente, serão modificadas para um novo desafio, fazendo com que o paciente possa progredir até sua recuperação. Um aspecto extremamente importante é estimular o paciente a ter o máximo de independência para realizar as suas atividades diárias, das mais simples às mais difíceis.

Outro aspecto importante a ser enfatizado é a dificuldade de aceitação, pelo paciente e também pela família, de que o tratamento é um processo lento e gradual de aprendizagem. Observamos também que o tempo para a reabilitação, parcial ou total, está relacionado com a lesão, o grau das sequelas do AVC e outros agravantes, como, por exemplo, a presença de quadro depressivo.

Estratégias e orientações ao paciente pós-AVC:

Promover a movimentação e a reabilitação do paciente o mais precocemente possível, logo que a situação clínica o permita.
Envolver o pacientes e a família no processo de reabilitação.

Os programas de informação estruturados são, sem dúvida, uma necessidade para os pacientes com AVC e para os seus familiares, ou seja, quanto mais esclarecidos estiverem, melhor será a sua participação e, consequentemente, melhor sua adesão ao tratamento e seu prognóstico. Para finalizar, é importante lembrar que a equipe de assistência ao paciente com AVC deve contar com médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Só desta maneira, teremos melhor efetividade e eficácia no tratamento pós-AVC.


Espero que você tenha gostado do texto.

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